Havia um rei que adorava ouvir histórias e resolveu que
gostaria de ouvir uma história sem fim. Decidiu abrir um concurso para que o
povoado participasse e colocou como prêmio a mão de sua filha, a linda
princesa. Muitos candidatos passaram por ali, porém ninguém conseguia contar a
história que o rei queria. Até que um dia, um rapaz muito vistoso, começa uma
historia interessante.
Era uma vez um fazendeiro muito rico que criava patos. Ele
precisava passar os patos para o outro lado do rio. Então, começava a cantar
uma musica:
“Deixe os
patos passar para o outro lado
Deixe os
patos passar para o outro lado
Deixe os
patos passar para o outro lado
Meu rei,
majestade...”
E em
silencio ficava. O rei muito curioso pede ao rapaz:
---Vamos meu
jovem, continue a história!
E ele volta
a cantar:
“Deixe os
patos passar para o outro lado
Deixe os
patos passar para o outro lado
Deixe os
patos passar para o outro lado
Meu rei,
majestade...”
E volta o
silêncio. O rei espera, espera e novamente diz:
Vamos meu
rapaz, continue!
E ele volta
a cantar:
“Deixe os
patos passar para o outro lado
Deixe os
patos passar para o outro lado
Deixe os
patos passar para o outro lado
Meu rei,
majestade...”
Nisso
ficaram o rapaz e o rei por um, dois, três dias a cantar para que os patos
passassem, até que o rei se deu por vencido.
Meu caro
rapaz, tudo bem, você ganhou o concurso e terá a mão de minha filha em
casamento. Foi uma grande cerimônia com uma festa nunca vista igual nos
arredores com três dias de comes e bebes a vontade. A lua de mel foi uma viagem
de um mês onde o casal passeou por vários vilarejos distantes. Quando voltaram,
o rei fez outra comemoração em homenagem ao novo casal do reino e outra grande
festa aconteceu. Mas o rei queria mesmo era estar a sós com o seu genro e na
primeira oportunidade o chamou em sua sala:
Meu jovem
rapaz, você já ganhou o concurso, já tem a mão de minha filha, agora me diga,
qual é o final da história?
E o jovem o
olha e diz:
“deixe os
patos passar para o outro lado
Deixe os
patos passar para o outro lado
Deixe os
patos passar para o outro lado
Meu rei,
majestade...”
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